quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Alma 2.

Oiço-a a gritar: “para ser dono do bem, com ou sem fados, não só é preciso compreender as verdades, como estimar o problema e os seu derivados.”Coisa loucas: “Rainha branca, come a preta e fica cinzenta, mais astuta, mais atenta”, “lua, bela e sagrada, dá-me o teu sorriso que a mim tanto agrada”ou “…podes ser tudo o que quiseres…”. Creio que existe um sorriso na sua cara. Sei, não é som de triste, é alegre, a felicidade ampara.
Existem outros sons… fala do medo e do vestido rasgado. Das garras que foram mãos, das luvas e dos irmãos… das saudades. Dos amantes visitantes sempre, sempre distantes. Dos papelinhos espalhados, das partidas, os pedidos de perdão, as invocações do choro, a comoção da imensidão.
Dá-me sempre uma saudação, seja como for. Cumprimenta e afasta-se vá para onde for.

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