segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mãe justiça que me enfeitiça e empurra para a frente. Que me diz o que tem que ser bem medido e dividido, pesado pelos factos nos tempos alterados sem olhos vendados. Valores da humanidade por imposição do caminho da felicidade e da produtividade.
Pai imperador que impõe, por imposição do tem que ser, nem por vontades menores, se demove. Imposição do destino maquinal cuja boa vontade tem que ser a de dignificar a propriedade comum. Tirano para com os erros e brutal nas decisões. Cargo que defende com tropas guiadas por um ceptro.
Estrela, mulher molhada de jarros nas mãos dança nua dentro de um lago, brinca na corrente que nem vejo para onde segue; é certo mas todos sabem onde vai desaguar lá mais a frente. É desejo, é certo. É ternura num sorriso cheio de frescura, que me apazigua e cura.

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